segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Eu não sei de nada
Eu sei. Tem ensino a saber não a sentir, não sinto nada já faz tempo.
Eu sinto o tempo todo, só não sei o que sinto e quando sei não compreendo.
As vezes sim. Eu te ensino.

Se estivesse no meio do deserto sentindo sede, a sede seria suportável!
Mas a falta de sede é insurpotável!

Ele havia por medo cortado a dor de si, só depois viera compreender que não podia se cortar a dor, senão se sofre o tempo todo. E ele havia cortado sem nem sequer ter outra coisa que em si susbtituísse a visão das coisa através da dor de existir, como antes. Sem dor ficara sem nada, perdido no seu próprio mundo e no alheio sem forma... pra contato.

Por seco e calmo ódio que era isso, num silencio sensível...

Silêncio...

Sensível, Mas se não se sente nada!
A urgência era imóvel, mas já tinha um tremor dentro.

Só se pode imitar o paraíso dentro do próprio peito Por esses dois extremos: o da morte e da dor, ou do amor e da vida.

Sem amor, só a loucura.

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