segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

As vezes parecia que era só improvisar e tudo então seria um livro aberto ate chegar o dia em que tentamos ter demais vendendo fácil o que não tinha preço.

Fazendo diamantes de pedaços de vidro.

Viver é foda! Morrer é difícil! Sem essa que somos mais que isso! Somos isso!
Tiver tem que ser uma necessidade.

Vamos fazer um filme!

Ando sem os pés no chão, porque ainda não tenho onde pisar.
Não aprendi a ser gente grande pra poder chorar sozinho.
Eu não sei ter tristeza egoísta.

Por que eu sou mais forte do que eu.
Porque eu sei ficar em pé sem cansar.

BOYS DON´T CRY!!!!!!!!

Por que qualquer grande pensamento que revolucione algo maior, bate na minha testa.
Qualquer lágrima, sempre não me passa da pálpebra.
Qualquer grito meu, se estagna na garganta.

Porque fica tudo empossado em mim.
Por que eu mesmo existindo já sou um grito! Que não é estagnado! Tão permanente que já virou banal.

Por que eu já explodi.

E o Essencial é invisível aos olhos cotidianos.

Por que eu sempre quis ser revolucionário inconseqüente.
E demagogo inconsciente.

Porque eu andava em nuvens sem cair.
Até o dia em que me disseram que elas não eram de algodão.
E elas sempre passavam e se esvaiam como se nunca tivessem existido e meu corpo caía...

Mas valente e infante sempre tive asas nos pés e voava...
Minhas asas nunca foram de cera, por mais que eu planasse perto de raios de sois elas não derreteram é de um material mais resistente, de material de sonho...
De idealismo, ceticidade, individualidade e cumplicidade...
Do material do sonho: A vida real : sou eu, sou meu, sou nós, sou todo mundo.
Minhas asas que me fazem subir, são as que me fazem pousar.

Pulava no escuro não importa que muro.
Cheirava a flor da calçada e observava as rosas de plástico.
Os livros na estante já não tem mais tanta importância, do muito que eu li do pouco que eu sei nada me resta,(Carla!! Te Amo! Carla!RSRSRS, um dos pedacinhos de mim), Esta mais nas entranhas e no coração que nos livros...
Na relação com o mundo minhas rimas são interiores.

Porque a vida é a minha maior fantasia!
E qualquer canto é menor que a vida de qualquer pessoa!

Sou assim irreal como o vento, Amoral como uma criança e complicado como o nada. Como qualquer ser humano.
Sou ser Mutante de asas nos pés...
Eu não mudo por que só sei ser assim... Mutante.
Porque o contrario de nada é nada.
Porque meus dois lados são avessos.

Não seria listrado se não fosse do avesso...
Por que sempre só tentei... E fui breve...
Por que não acredito no pra sempre, nem no nunca mais...
Por que não sou tão eterno assim...
Por isso quero eternizar esses minutos breves que escrevo, e já me basta estes momentos, que me faz querer fazer uma canção pra viver mais...

Sem piequice!!!! CARPE DIEM...

E pra não dizer que não falei de flores...
Porque peço perdão pela setença que um anjo caído me fez perceber...
Eu piso em rosas...

Vou passar a cultiva-las e cativa- las , cativarem – me...
Por que é grande o jardim da vida...

Eu sou poeta e não aprendi a amar...

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