sexta-feira, 8 de junho de 2007

Polém

´´Sem você as emoções de hoje seriam carne morta das emoções do passado´´
(do filme Amelie Polain).



Como um viciado em néctar de flor, bebia...

Limpava á alcool, a magóa.


O peito em pleno outono caindo em folha seca e quebradiça.

Desfolhava a alma em mal-me-quer e nostalgia.


Regorgitava a frustração com a nostalgia,

e vomitava enjoado entre os joelhos: Mel e Alcóol,


Melancolia.


Sacodia a poeira do casaco,

como num gesto pra se agarrar a qualquer coisa de dignidade,

No meio do seu metódo de Exorcisão.


E espalhava poeira no ar...

Que desenha seus suspiros na frente da face suada...


Como quando a poeira sobe no baque de um animal que caí,

num último suspiro, e espalha um pouco de vida no vento: Caiu...


Como se esperasse uma nuvem pra pisar.

Caiu tonto...
levantando poeira.


Espalhava a casca seca de um amor não usado no ar...

Como pólem...

E para aqueles, que hão de vir amar um dia.

Um amor não usado e todo inteiro esperava no ar.


Um comentário:

Samara Oliveira disse...

Rafael vc é foda!!! seu blog também é foda!!! flw bjão :)