(do filme Amelie Polain).
Como um viciado em néctar de flor, bebia...
Limpava á alcool, a magóa.
O peito em pleno outono caindo em folha seca e quebradiça.
Desfolhava a alma em mal-me-quer e nostalgia.
Regorgitava a frustração com a nostalgia,
e vomitava enjoado entre os joelhos: Mel e Alcóol,
Melancolia.
Sacodia a poeira do casaco,
como num gesto pra se agarrar a qualquer coisa de dignidade,
No meio do seu metódo de Exorcisão.
E espalhava poeira no ar...
Que desenha seus suspiros na frente da face suada...
Como quando a poeira sobe no baque de um animal que caí,
num último suspiro, e espalha um pouco de vida no vento: Caiu...
Como se esperasse uma nuvem pra pisar.
Caiu tonto...
levantando poeira.
levantando poeira.
Espalhava a casca seca de um amor não usado no ar...
Como pólem...
E para aqueles, que hão de vir amar um dia.
Um amor não usado e todo inteiro esperava no ar.
Um comentário:
Rafael vc é foda!!! seu blog também é foda!!! flw bjão :)
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