quarta-feira, 18 de julho de 2007

Flores para a Ofélia...


Escrevo para a silhueta da juventude em flor, queimada nesse meu delirío. Eu que nunca suguei o mel musical de nenhuma promessa de amor, Cheiro o polén de amores que não se deram, pela falta de sóis, quando o amor não se encontrava em primavera. Minha fraca raiz, não sustenta inverno, nem forte verão, meu peito só sabe ser outono em espera de flor, e espera...

e na espera elas desfolham, se fecham as crisálidas. E no ar meu amor se vai, se finje aprendiz do vento: invisivel aos olhos, não se vê, só se sente, leve, forte, e invisível. Sente-se Bater no rosto, as vezes numa tristeza gélida que corta a pele, as vezes uma brisa de nosltagia.






´´O poder da beleza transforma a honestidade em meretriz, as mulheres em prostitutas, mas depressa do que a força da honestidade faz a beleza se assemelhar a ela. Antigamente isso era só uma paradoxo, mas no tempo atual se faz verdade. Eu te amei um dia.´´Hamlet para Ofélia.(Shakespeare).







´´Mas assim toda essa reflexão faz todos covardes, e assim a matiz da decisão.
Se transforma no doentio pálido do pensamento
E empreitadas de vigor e coragem, assim refletidas demais, saem de seu caminho.
Perdem o nome de ação´´ (Hamlet de Shakespeare)

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