sexta-feira, 9 de março de 2007

Amores são como esfinges que perguntam: decifra-me ou te devoro.


Amores são como esfinges que perguntam: decifra-me ou te devoro.

Devora-me então.
Como não tenho sentido...
De rumo, só de peito..
Existe em face do outro que encontro, e me perco...
Pois este é minha melhor crise existencial, o outro sim, sabemos exatamente por que existe, sem saber.
Com a fé necessaria pro ser humano que só usa 10% da sua cabeça animal e sente muito mais do que pensa, pra se ter as coisas que ainda não se tem, a materia viva da relidade é o sonho, a transcendecia.! realidade é matéria amorfa sem as coisas intagiveis, aqueles que não pega com as mão, o maximo que o corpo consgeue é o desejos e o brilho de alam nos olhos. Tão claro como duas peças roçam na outra e criam fogo, ou um um sentimento que nos faz suar e palpitar.
As coisas mais reais que tive foram as que inventei, cai num destino com a surpresa de nele caber como se eu o tivesse inventado.
Eu não tenho sentido. Eu não tenho sentido nada.
Além dos meus cinco sentidos.
O sentido que eu sigo é o outro, pois em face dele tenho cinco sentidos, cinco caminhos, concretos como alma, concreto como as coisa que se sente, sigo o paladar e lambo o sonho em carne viva, o gosto do gósto... Sigo o olfato e cheiro a nostalgia como massa infinita do efêmero, no tato procuro o encaixe que se faça, para o milagre concreto de dois corpos no mesmo espaço, como peças concretas de uma engrenagem, de almas que se procuram intangíveis, e se acham no abraço da carne, como a noite, chega aos poucos e joga seu corpo por cima do dia e os dois se diluem em aurora, da ultima partícula de corpo de um, até a ultima particula de alma do outro, pra depois darem-se espaço a si, para enxergarem sua própria lua e seu sol, enquanto isso o vento sopra ao favor, testemunha dos dois mundo, se lança em carinhos leves de nostagia, enquanto cda um produz sua estelas e luzes. Sigo ouvido a procura da voz do silencio, que é necessario para criar a melodia... se adormece, pros os olhos se falarem e se escutarem, e caio no caminho mais proximo da alma, os olhos, criadores de não seis, do não e do ser, do sim e do não, do pulo e do tombo, e me findo no itinerario da concretude do abstrato...

O céu é azul, mesmo cinzento, ou branco, é feito de ar...(Caio Fernando Abreu)

Zeca Baleiro - Ópio

Eu não quero aquele, eu não quero aquilo,
Peixe na boca do crocodilo
Braço na Vênus de Milo acenando tchau.

Não quero medir a altura do tombo
Nem passar agosto esperando setembro
Se bem me lembro
O melhor futuro, este hoje escuro
O maior desejo da boca é o beijo
Eu não quero ter o tédio me escorrendo das mãos
Quero a Guanabara, quero o rio Nilo,
Quero tudo ter estrela, flor, estilo
Tua língua em meu mamilo, água e sal

Nada tenho, vez em quando tudo
Tudo quero mais ou menos quando
Vida, vida noves fora zero
Quero viver, quero ouvir, quero ver
(se é assim, quero sim... acho que vim pra te ver)

O desejo é o começo do corpo...

(Arnaldo Antunes).

Tranformar o tedio em melodia...
Ou fazer uma canção pro infinito...

O metade é o lugar da onde poder subir até o topo ou descer até o fundo... Quando o sol bater na janela do teu quarto lembra e ve que o caminho é um só...


Não quero só o raciocinio que se restringe dentro da minha pele, e pensamentos que me batem na testa. Tenho que viver os mistérios pra não trair os milagres.
(C.L?)

A duas formas de se ver a vida, uma é não acreditar em milagres, e a outra acreditar que todas as coisas são milagres.

Albert Einsten

Inventar alegrias que te reinventem.
Sem fingir a dor que deveras sente.Pois quando se vai tirar a mascara ela pode estar pega a cara.

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