sábado, 4 de agosto de 2007

O espetáculo não pode parar!


´´O espetáculo não pode parar! Quando a dor se aproxima fazendo eu perder a calma passo uma esponja de rima nos ferimentos da alma...´´
Cordel do fogo encantado
As vezes me sinto como uma folha de cordel! Pendurada num varal pelas minhas idéias, pra ficar com a cabeça mais perto do céu e com os pés fora do chão.
Secando minhas vaidades no vento e evelhecendo os desejos na minha folha.
Ficar me amarelando pelo tempo, como se me amanhecendo.
Namorando com o vento, que me envolveria num carinho, sopraria minha rima do papel, pra deixa-la viva no ar, ou atiçaria o fogo que me queima.
Deitar minha a rima no cordel, pra brincar de ser eterno.
Mas a vida, a maior das eternidades também gosta de brincar: de ser efêmera.

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